sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Sessão Solene de Entrega dos Diplomas e dos trevos de Ouro em 08/12/2024 às 9:00 horas

No dia 08 de dezembro de 2024, trinta e um (31) colegas da ATA73 compareceram à sessão solene de entrega de diplomas e trevos de ouro, presidida pelo Dr. Dirceu Agostineto, Digníssimo Diretor da FAEM, no Salão nobre da Faculdade.

Engenheiros Agrônomos na espera da Solenidade


Diretor iniciando a condução da Sessão Solene.


Entrada dos Engenheiros Agrônomos.




Trevo de Ouro e Diploma



Colega e Rev. Edison Eulálio Matos da  Rosa conduzindo a homenagem/oração aos colegas que não estão mais conosco.


Colega Dejanira Fátima Souto proferindo em reafirmação, o Juramento da Profissão.


Colega Ademir Melo, primeiro na ordem alfabética, recebendo o Diploma do Diretor, Prof. Dirceu Agostinetto.


Colega Ademir Melo recebendo o Trevo de Ouro do nosso Professor Homenageado Eduardo Osório.


Colega Wigold Beck, último na ordem alfabética, recebendo o Diploma do Diretor, Prof. Dirceu Agostinetto.















Colega Wigold Beck recebendo o Trevo de Ouro do nosso Professor Homenageado Eduardo Osório.















Ruy usando a palavra, em nome dos integrantes da ATA73 para saudar os presentes.




Saudações

 

Ilmo Prof. Dr. Dirceu Agostinetto, digníssimo diretor da FAEM, a quem saúdo e o faço de forma extensiva a todos os integrantes da comunidade que V.Sa. representa;

Queridos Professores Eduardo Algayer Osório, Homenageado da nossa turma e Luís Osmar Braga Schuch, Presidente da Associação de Ex alunos da FAEM;

Colega Edvan Alves Chagas, Chefe da Embrapa de Roraima

Caros colegas; Queridos amigos e familiares

Há exatos 50 anos, no dia 08 de dezembro de 1973, cento e oito jovens colavam grau na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da recém-criada Universidade Federal de Pelotas, carregando consigo o codinome de “Turma dos Noventa Anos”, vez que a referida instituição, nesta mesma data, completava 90 anos de proficiente e ininterrupta atividade de formação em ensino e pesquisa. De lá para cá foram mais cinquenta anos de formação de Engenheiros Agrônomos superando mais de sete mil e trezentos graduados ao longo da história.

Portanto, neste momento, é imperioso externar meus agradecimentos a todos os presentes a este evento e cumprimentar a nossa FAEM pelos seus 140 anos de profícua existência. 

Sinto-me hoje imensamente feliz, honrado e orgulhoso por poder representar a ATA73 nesta sessão solene de entrega dos Certificados e Trevos de Ouro, mas tenho certeza que tais sentimentos também são próprios do conjunto de colegas aqui presentes. Embora estejamos comemorando 50 anos de uma trajetória profissional, devemos reconhecer, sem demérito desta, que a história começa, na verdade em um tempo anterior, quando um grupo de jovens estudantes, cheios de sonhos e aspirações, adentravam pela primeira vez o hall da quase centenária FAEM.  

Este período exponencial de nossas vidas foi sem duvida o pré-requisito daquilo que nos tornamos após a formatura, ou seja, profissionais comprometidos com a Agronomia e seus mais variados campos do saber e atividades. O período em tela forjou-nos a todos através do estudo, da busca do saber e da técnica, somados ao desenvolvimento do caráter para o qual amizade, companheirismo, auxílio, apoio, diversão e brincadeiras, contribuíram sobremaneira.

As pessoas de um modo geral costumam manifestar uma relação de apego às suas raízes, ao lugar de nascimento e ou criação e, em última análise, ao que usualmente denominamos de “minha terra”.

        O Engenheiro Agrônomo, muito mais do que outros, experimenta com a terra um envolvimento deveras íntimo, praticamente umbilical, que ultrapassa os limites do apego às raízes e estende-se ao desenvolvimento do próprio ambiente de trabalho, aos aspectos técnicos e científicos, relações de descobertas e de produção de alimentos alem de outros bens.

Existe, neste plano, uma dualidade a ser considerada: se por um lado a terra cumpre seu papel de mãe – nos proporcionando a vida e tudo de que precisamos – de outro faz o papel de filha, porque a tomamos nas mãos, nos inebriamos com seu cheiro, dedicamos nossos dias e perdemos nosso sono com ela. Tentamos corrigi-la enfim, para que se mantenha saudável e dê os melhores frutos 

Por paradoxal que pareça, constitui-se numa relação por demais complexa e também extremamente simples que o conhecimento científico aliado à sensibilidade do Engenheiro Agrônomo, consegue combinar.

É exatamente por considerar esses e outros aspectos daí decorrentes que precisamos desenvolver esse sentimento afetuoso para com ela e que em larga medida resulte em ações respeitosas e protetoras.

A Agronomia e a profissão de Engenheiro Agrônomo como qualquer outra atividade ou profissão apresentam riscos e desafios, mas expormo-nos a eles e enfrentá-los é o único caminho, pois no dizer de Shakespeare: “Não é digno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia por medo das picadas das abelhas”. 

A Agronomia, como outras ciências, evolui presentemente de forma vertiginosa mediante os grandes avanços científicos e tecnológicos. Mas por mais que isso ocorra, o Engenheiro Agrônomo nunca poderá perder o respeito pela terra e o meio ambiente. 

Conhecer o passado da nossa profissão e da atividade que abraçamos é muito importante, pois como refere o Filósofo Kerkegaard: “A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se adiante”.

Por isso, particularmente, falar sobre a Agronomia e o Engenheiro Agrônomo, torna-me altamente suspeito e parcial, razão pela qual peço a todos que compreendam e já me vejam de antemão como merecedor do perdão pelos exageros próprios daqueles que se apaixonam como me apaixonei pela profissão e seu objeto de estudo. 

Finalmente, gostaria de reafirmar que se me fosse permitido, e penso poder estender a todos os colegas, ter outra experiência em uma nova vida, se é que isso de fato é possível, gostaria que Deus me concedesse a graça de ser outra vez Engenheiro Agrônomo.

Muito Obrigado. 


Foto do encerramento da Sessão Solene.









 






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